Isso não é uma metáfora


A partir de uma pesquisa em trânsito sobre a Zona de Litígio entre os estados do Ceará e Piauí, tenho pensado sobre sobrevivência, destruição, transfigurações — situações de fissura, habitar fronteiras. Uma prática transespécie para abandonar uma ideia de humano. Os pedaços de algo que parecia inteiro, são alguma outra coisa. Como colocar o que sobra em contraponto a um caráter dominante? o que está em constante perigo de ser esquecido? quais as dobras do que não se pode ver?  Especular sobre sínteses dos processos de ge(ne)ração de imagem de outras formas de vida que serão possíveis, sejam elas de fuga ou não. Tenho entendido o presente trabalho como uma trilogia, e nesse momento apresento o CASO 0 — ZONA DE LITÍGIO.

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